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Spoofing pode levar a fraudes financeiras e roubo de identidade; como proteger a sua empresa?

Redação AllowMe
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Conteúdo atualizado em 10/01/2023

Passar-se por alguém ou algo conhecido para ganhar a confiança e depois aplicar um golpe. Essa é a definição básica de spoofing quando abordamos o termo dentro do contexto de segurança de rede e de golpes cibernéticos.  

O spoofing vem do verbo inglês spoof (“imitar” ou “fingir”, em tradução livre) e ocorre quando um fraudador utiliza técnicas capazes de disfarçar um e-mail, um IP e até uma foto para fingir ser quem ele não é (vale para uma pessoa ou uma organização).

O objetivo dos cibercriminosos com esta ação é enganar as vítimas (pessoas físicas ou empresas) para obter dados sensíveis, aplicar fraudes financeiras, roubar identidades e invadir sistemas. Para que isso aconteça, os golpistas adotam diferentes tipos de spoofing. Confira na lista a seguir: 

Spoofing de Device 

Neste golpe, o fraudador usa técnicas e ferramentas que permitem que um mesmo dispositivo pareça ser diferente, alterando variáveis como sistema operacional, browser, dentre outras. “Disfarce” ideal para que um grande número de ações suspeitas (como sucessivos cadastros ou preenchimento de formulários) sejam feitas a partir de um único dispositivo sem dar sinais de fraude. 

Spoofing de IP

Este é um tipo de ataque mal-intencionado no qual o fraudador oculta a verdadeira origem de um pacote IP (Protocolo de Internet, identificação atribuída a cada dispositivo conectado a uma rede) e consegue acessar uma rede a partir de um dispositivo aparentemente confiável, dificultando ações de rastreamento. 

Spoofing de Biometria 

Com o avanço das soluções de biometria facial na prevenção à fraude, os criminosos rapidamente desenvolveram métodos de spoofing para fingir que possuem o rosto das vítimas. As fraudes vão desde as mais simples, como tirar foto de uma foto, até as mais avançadas como máscaras hiper-realistas, deep fake (que podem driblar a etapa de liveness), injeção de imagens (manipulação no momento da captura), dentre outras. 

Spoofing de E-mail 

O e-mail é uma das principais formas de spoofing.  Para convencer um usuário a clicar ou baixar um conteúdo malicioso, a mensagem normalmente possui senso de urgência (como uma cobrança de dívidas ou ameaça de bloqueios) e muitos elementos que levam a crer que se trata de uma empresa real. Já no meio corporativo, os golpistas usam o e-mail para se passar por funcionários, executivos, clientes ou parceiros de confiança e pedem informações confidenciais do alvo.  

Spoofing de site

Neste caso, o fraudador cria uma réplica de um site confiável com a intenção de enganar os visitantes e obter suas credenciais. A exemplo do golpe via e-mail, logotipos, fontes, cores e funcionalidades aparentemente condizentes com a empresa ou serviço legítimos são usados ​​para tornar o site falso mais realista. Muitas vezes o fraudador também realiza mudanças sutis na URL que fazem o endereço parecer correto num primeiro olhar. 

Riscos do spoofing

O spoofing pode trazer diversos riscos não apenas ao usuário final, mas principalmente às empresas. Se um fraudador consegue entrar em uma rede e se passar por um funcionário, por exemplo, ele pode conquistar a confiança de um colega para ter acesso a dados sensíveis que podem ser utilizados contra a companhia. Isso sem falar nos casos mais graves em que criminosos conseguem acesso completo a um sistema e interrompem as operações. 

Além disso, os golpistas podem obter e vazar dados de clientes por meio dos golpes de spoofing, o que causa grandes prejuízos tanto à reputação da marca como às finanças, já que a empresa fica sujeita a multas e penalidades judiciais.

Como proteger minha empresa?

Adotar um modelo de proteção em camadas é uma forma eficiente de prevenir golpes de spoofing. Ele envolve uma combinação de diferentes métricas e funcionalidades que dificultam a ação do fraudador – se ele “mascarou” o IP ou um dispositivo, por exemplo, ainda teria que passar por outra(s) etapa(s) de autenticação, como biometria facial, por exemplo. 

“Quando você trabalha com uma forma só de verificação, você torna o processo muito frágil. É preciso criar esse conjunto de ferramentas para prevenir fraudes porque são vários cenários, e aqui no Brasil o fraudador é absolutamente criativo para explorar cada um deles”, diz Gustavo Monteiro, Managing Director do AllowMe. 

A análise do contexto de uso do dispositivo também previne golpes de spoofing ao combinar informações como a geolocalização, as redes de wi-fi utilizadas, o modelo e fabricante de um dispositivo, dentre outras variáveis que indicariam um comportamento ou atividade suspeitos. 

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