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Desenvolvedora do AllowMe é selecionada para evento com líderes globais em Ciência da Computação

Redação AllowMe
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A desenvolvedora do AllowMe, Izabella Maria Cavalcanti Melo, de apenas 22 anos, foi selecionada para o The Cornell, Maryland, Max Planck Pre-doctoral Research School (CMMRS) 2022, evento organizado por três das principais instituições de ensino e pesquisa do mundo em Computação.

Estudante de Engenharia de Computação na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), ela se inscreveu no processo para participar do evento após a dica de um professor. Para poder concorrer, ela teve que encaminhar algumas informações sobre o curso, o histórico escolar e também escrever uma carta com o porquê de querer participar do evento.

O CMMRS 2022 contará com a participação de pesquisadores do mundo todo e incluirá palestras e interação com professores das instituições organizadoras – a Cornell é considerada a principal universidade norte-americana em segurança computacional e criptografia.

“Os participantes serão expostos a pesquisas de ponta em Ciência da Computação e terão a oportunidade de interagir pessoalmente com cientistas líderes internacionais de três das principais instituições acadêmicas em pesquisa e ensino superior nos EUA e na Europa”, diz a página oficial do evento, que será realizado entre 1 de agosto a 6 de agosto, na Alemanha.

Para Izabella, o evento trará uma grande oportunidade e auxiliará na busca por conhecimento em sua área favorita. “Me interesso muito pela área de cybersegurança, sou desenvolvedora iOS, então, especificamente, sou muito interessada na área. Contudo, essa é uma área relativamente pouco explorada, já que muitos especialistas não costumam compartilhar conhecimento a respeito”, diz a desenvolvedora do AllowMe.

Segundo ela, esse tipo de encontro será importante porque a colocará em contato com alguns dos pesquisadores que ela costuma buscar quando necessita de informações. “Boa parte do que consegui aprender veio de pesquisadores independentes, pessoas que compartilham em redes sociais, além de artigos científicos em universidades. Então, quando vi o evento, pensei na oportunidade de trocar experiências com as pessoas que são dessa área”, conta.

“Tem um professor que estará lá que é um dos que mais publica artigos sobre a área de cyber no mundo. Estar lá e ter esse contato com pessoas que estão nesse mundo, que produzem grande parte das coisas que eu leio, é muito importante para mim”, complementa, empolgada.

Destaque em desafio da Apple

Essa não é a primeira vez que a desenvolvedora do AllowMe brilha e consegue espaço em um evento internacional. No ano passado, a estudante de engenharia se destacou em um desafio que selecionou 350 projetos para participar da WWDC (Worldwide Developers Conference), a conferência anual de desenvolvedores da Apple. Foi o terceiro ano consecutivo de Izabella na conferência.

Os competidores têm de desenvolver aplicativos utilizando a Swift, linguagem de programação desenvolvida pela Apple. Até 2019, o concurso era chamado de WWDC Scholarship e os estudantes eram convidados para ir ao evento de desenvolvedores da Apple, na Califórnia. Com a pandemia, o evento passou a ser realizado on-line e ganhou o nome de Swift Student Challenge.

Entenda um pouco mais sobre o concurso clicando aqui.

Iza e AllowMe

Izabella chegou no AllowMe há aproximadamente dois anos e desde então trabalha no SDK, atuando na equipe de iOS. Segundo ela, foi no AllowMe que conseguiu colocar em prática aquilo que aprendeu no Apple Developers Academy, programa presente em algumas universidades brasileiras e em países como Índia, Alemanha e Turquia.

Iza afirma que mesmo no programa da Apple na universidade, o assunto segurança em iOS não é muito abordado. Por isso, o AllowMe não é encarado por ela apenas como um trabalho, mas uma grande oportunidade de desenvolvimento.

“Uma coisa que desde o início me chamou muita atenção aqui no AllowMe é que sempre vi muito investimento em pesquisa. Sempre fui muito incentivada a pesquisar, ler artigos, colocar coisas em prática, desenvolver soluções. Não é todo lugar que dá esse incentivo de poder trabalhar e pesquisar dentro do seu trabalho”, finalizou.

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